MBI – MASTER BUSINESS INFORMATION

Home / Conteudo / Artigos / MBI – MASTER BUSINESS INFORMATION

ENGENHARIA DE INFORMAÇÕES - INTELLIGENCE

Prof. Helbert G. Silva
Idealizador e criador da Engenharia de Informações
hsilvaei@yahoo.com.br - telef. 3428-5334
Coordenador do curso em nível de pós-graduação - 2008
Centro Universitário UNA


A sociedade da informação carece de novo perfil profissional, que tem como uma das habilidades exigidas: a consciência da qualidade da informação. A informação adquiriu o status de principal recurso empresarial e social, não em termos quantitativos (fragmentos), mas sim em termos qualitativos ( informações objetivadas ). Por isso, e por ser a informação o neo-capital, recurso inexaurível como fator de produção de riquezas, a demanda pelo profissional da informação, em um novo conceito, além da informação, é cada vez maior; e a oferta, para atender a essa demanda, é praticamente inexistente.
"Considera-se que a informação precede a comunicação, a tecnologia, o conhecimento e a ação. Assim, a informação é considerada insumo do saber e do fazer em diferentes contextos e diferentes objetivos. No ambiente empresarial esta afirmativa concretiza-se de forma contundente, visto que ela é considerada insumo do fazer organizacional, para qualquer setor, em qualquer especialidade, e em qualquer segmento econômico e/ou social ", conforme expõe a Dra. Marta Lígia Pomim Valentim. É o elemento chave para o desenvolvimento e evolução da sociedade e dos negócios.

Informação deve ser engenhada com inteligência aplicada qualitativamente. Quando a inteligência é trabalhada como informação, ela se refere a um tipo relevante de informação, avaliada e submetida a um processo especial de construção, que tem no pensamento abstrato um dos seus referenciais; citando o Dr. Jorge Martins de Oliveira e Dr. Júlio Rocha do Amaral, deve ser enfatizado: "o pensamento abstrato proporciona algo mais: quando envolvido num processo de criatividade, ele adquire uma tal magnitude, que acaba por se constituir em forte estímulo, capaz de promover a proliferação dentrito-axonial, criando novas sinapses. Torna-se, assim, um poderoso estimulador do aprendizado, do conhecimento e da potencialidade de memorização.

Para entender informação é indispensável conceituá-la. Esta é uma árdua e necessária tarefa, que exige competência e estudos transdisciplinares, tendo por essência a cultura dos intangíveis, a sensibilidade informativa e indicadores pré-definidos. Existem publicações sobre pesquisas e eventos relacionados à definição de informação. Um dos trabalhos, apresentado de forma abrangente, é de autoria do Prof. Helbert Silva, que tem por título: Engenharia de Informações - Rede de Cérebros e Mentes - Vanguarda Empresarial e Social. Nele o autor define INFORMAÇÕES (inteligence): recurso intelectual construído com base em referenciais holísticos, heurísticos, cognitivos e fundamentado nas variáveis tempo, utilidade e oportunidade, visando atender demanda imediata, mediata ou futura.
A informação agrega valor quando permite à empresa perceber oportunidades e ameaças à sua operação, detectando tendências ou problemas. E ainda, talvez na sua função mais nobre, a informação agrega valor ao negócio quando da sua análise chega-se a novas maneiras de fazer negócio, a novos serviços e novos produtos.
A sociedade da informação e do conhecimento criou um ambiente que desestabiliza muitas das idéias sobre informação e sua disponibilização. Há algum tempo, a idéia de informação estava circunscrita ao processamento de dados. Atualmente, a informação está aberta para o mundo, tornou-se um ponto focal dos aspectos que caracterizam o ambiente de negócios contemporâneo, consolidando vantagens competitivas de empresas e nações.

Diante dessas premissas, torna-se essencial e premente: capacitar profissionais para entender e aplicar a inteligência humana no processo de engenhar, construir e utilizar informações objetivadas , como recurso capitalizável e fundamental para atender necessidades de pessoas, empresas, organizações e sociedade.
Tendo por base estas questões, a Engenharia de Informações - Intelligence; curso inédito no Brasil, foi criado para ser e desenvolver um novo pensar e agir nas práticas profissionais, sociais, nos empreendimentos, negócios, tecnologias e gestão pública.

É um projeto que privilegia todos os profissionais graduados, empresários, executivos e interessados em desenvolver e aprimorar, sinergicamente conhecimentos e competências relacionados à inteligência pessoal e organizacional; e, também, às técnicas, metodologias e processos dinâmicos pós-informação.
Para os profissionais das áreas de:
* computação e informática, abre novas perspectivas em termos da agregação de valor de conhecimentos e evolução profissional;
* economia, administração, biblioteconomia, sistemas de informação, cria novas questões e novos indicadores teóricos e práticos;
* e , saúde, destaca o valor e necessidade das interações sistêmicas e sinérgicas, no desenvolvimento de conhecimento e informações, para a prática de procedimentos afins.

Os fenômenos informacionais podem ser estudados de diferentes perspectivas. A informação não é óbvia, não é transparente, não é compreendida por todos que, de forma direta ou indireta, utilizam dela consciente ou inconscientemente.
O mundo do trabalho para ser contemporâneo e evolutivo, precisa, fundamentalmente, reconhecer a importância da informação, para que possa objetivamente participar ativa e progressivamente da nova economia e da sociedade da informação.

 

PS.:
Os prejuízos e custos absurdos conseqüentes de dados e informação incorretos ou mal trabalhados é um alerta. A questão da qualidade da informação é um gigante adormecido, como ressalta K. Albrecht, e seus efeitos podem obscurecer aqueles da qualidade de produtos e da qualidade de serviços, combinadas. Atrocidades ligadas à informação são tão comuns em empresas e governos que a maioria das pessoas, empresários e governantes não têm percepção e nem senso crítico das malévolas conseqüências. É preciso adotar o preceito de que menos é mais, isto é, reduzir a produção indisciplinada, duplicação e distribuição insensata de informação. A melhora da qualidade e a redução dos custos da informação, nesta era tão alardeada da informação, são uma das últimas oportunidades inexploradas para aumentar significativamente o retorno dos passivos empresariais tanto físicos quanto humanos.